O trabalho exercido por vendedores ambulantes do bairro Carlos Prates, Belo Horizonte, manteve sua  regularidade mesmo durante os tempos de isolamento na  pandemia. Pelas ruas vazias passam homens como César Augusto de Lima, Geraldo Cândido, Leandro  Ribeiro Batista, Leanir Evangelino de Carvalho e Pedro Henrique Moraes, fazendo sons para chamar a atenção  dos moradores, lembrando sobre rotinas da cidade em  outros tempos e também sobre um contato direto com a  cidade. O trabalho exercido por estas pessoas representa  um marco temporal nos dias da semana, dita um ritmo, movimento e constância no bairro, mesmo quando o espaço da rua passa a ser representante de um contexto adverso.