A ação “sementeira” é pautada na observação da rotina familiar e  disparada pela domesticidade presente na cultura alimentar. Configura-se como uma coleção de sementes coletadas dos alimentos consumidos pelo núcleo familiar, durante o período pandêmico. Prevê a construção de um banco de sementes para gerar ações gráficas e textuais, que tecem discussões assentadas nos binômios  “resistência/dominação”, “extinção/

preservação”, “contaminação/pureza”, “hibridização/pureza”, “fertilização/ esterilização”, “latência/dormência”. Uma ação processual e acumulativa. Um observatório balizado nas casas de sementes, espaços de estocagem, restauração e salvaguarda da diversidade – biológicas, genéticas e culturais –, presente na porção mínima da semente.